Economia

LOGÍSTICA

Exploração de minério cresce e escoamento de produção continua estagnado no Estado

Até dezembro deste ano, pelo menos mil toneladas de ferro a mais devem ser extraídas da região do Pantanal

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O setor de mineração em Mato Grosso do Sul está com projeção de alta, e quatro empresas deverão entrar em operação no Pantanal até dezembro deste ano. 

Esse crescimento na exploração de minerais está em andamento, mas a estrutura de escoamento segue estagnada.  

As novas companhias nessa lista de operação são a 3A Mining (MPP), que fez a primeira exportação neste mês, e a 4B Mining, que ainda busca certificações e prevê iniciar as atividades em dezembro deste ano. Entre Corumbá e Ladário, outras três empresas já estão operando: Vale, Vetorial e Vetria.

Neste segundo semestre, outra grande mudança acontece no setor, porém, sem previsão de alterações diretas na produção. A Vale está em fase de transferência de ativos para a J&F Mineração.  

A negociação de US$ 1,2 bilhão foi anunciada em abril e os trâmites burocráticos avançaram. Conforme apurado com especialistas que atuam em Corumbá, a transição completa está prevista para ser concluída em novembro de 2022.

PANTANAL

A região do Pantanal tem importância nacional na exploração de minério de ferro e minério de manganês. As reservas de ferro encontradas entre Corumbá e Ladário são a terceira maior do Brasil.  

O Pará aparece em primeiro lugar nesse ranking, seguido por Minas Gerais. Em termos de minério de manganês, a região é a maior do País e sua exploração está atualmente paralisada.

A Agência Nacional de Mineração apontou que o setor mineral está com leve crescimento no País, mas os dados mais recentes divulgados apontam que a produção de ferro tem desacelerado.  

“O Indicador da Produção Mineral da Agência Nacional de Mineração (IPM/ANM) fechou o ano de 2021 com 0,9% de alta em relação ao acumulado de 2020, mas, entre o 4º e o 3º trimestres de 2021, apresentou queda de 29,5%, puxado pelo fraco desempenho do minério de ferro nos três últimos meses”, apontou a ANM.

Ainda pela AMN, houve indicativo que as exportações do setor mineral caíram 22,1% e o saldo comercial, 48,9%; no mercado de trabalho, houve um saldo negativo de 771 postos de trabalho na Indústria Extrativa Mineral (IEM), dos quais 633 foram no segmento do minério de ferro; e a arrecadação de Cfem caiu 26,4% em valores nominais.

O indicador de produção mineral apontou que a China segue sendo o principal país de destino de exportação, com 59,6% de participação.  

No caso do minério de ferro e do ferro-gusa do Pantanal, além do país asiático, os destinos são também o Paraguai, o Uruguai e a Argentina.

ESCOAMENTO

Ao mesmo tempo em que a região do Pantanal está na esteira de aumento da exploração mineral, o escoamento da produção está estrangulado. O modal pela hidrovia, comercialmente, tem grande atrativo para a exportação.  

E o Rio Paraguai tem enfrentado uma série de problemas para garantir a navegabilidade. Neste ano, só em fevereiro que o modal passou a ser normalmente utilizado, porém, a estiagem no Pantanal, que entrou no quarto ano, já gera perspectiva de paralisações de navegação neste segundo semestre.

Conforme apurado na Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e na Prefeitura de Corumbá, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que tem no calendário obras de dragagem no Rio Paraguai para viabilizar a navegação por um período maior.  

Essas obras começaram no ano passado, mas não conseguiram ser concluídas porque trechos em que a embarcação do Dnit precisava navegar não estavam disponíveis em razão do nível do rio.

US$ 1,2 bilhão na transação de venda da vale

Neste segundo semestre, outra grande mudança acontece no setor, porém, sem previsão de alterações diretas na produção. A Vale está em fase de transferência de ativos para a J&F Mineração.  

A negociação de US$ 1,2 bilhão foi anunciada em abril e os trâmites burocráticos avançaram. Conforme apurado com especialistas que atuam em Corumbá, a transição completa está prevista para ser concluída em novembro de 2022.

Senado

Tereza Cristina destaca aprovação do hidrogênio de baixo carbono

De acordo com o texto aprovado, o PHBC deverá conceder crédito fiscal na comercialização de hidrogênio de baixa emissão de carbono e seus derivados produzidos no território nacional.

07/09/2024 07h33

Tereza Cristina, senadora pelo PP em Mato Grosso do Sul.

Tereza Cristina, senadora pelo PP em Mato Grosso do Sul. Foto: Marcelo Victor

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A senadora Tereza Cristina (PP) comemorou o fato de o plenário do Senado ter aprovado, na quarta-feira, o Projeto de Lei (PL) nº 3.027/2024, que estabelece regras para o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC). Agora, o PL segue para sanção presidencial.

O tema foi vetado na sanção do projeto do marco regulatório do hidrogênio de baixa emissão de carbono (PL nº 2.308/2024). Apresentado pelo deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, a proposta recebeu parecer avorável do relator da matéria no Senado, Otto Alencar (PSD-BA), que ressaltou que o PL preenche uma lacuna deixada com o veto presidencial.

Segundo o texto, o PHBC deverá conceder crédito fiscal na comercialização de hidrogênio de baixa emissão de carbono e seus derivados produzidos no território nacional.

“A aprovação desse projeto marca um avanço importante na transição energética do Brasil, promovendo a redução de emissões em setores estratégicos e o incentivo ao uso de novas tecnologias”, destacou Tereza Cristina.

“O futuro da nossa indústria e a preservação do meio ambiente precisam andar de mãos dadas, e esse é um passo decisivo na direção de uma matriz energética mais limpa e sustentável”, complementou.

O total de crédito fiscal passível de ser concedido entre 2028 e 2032 será de R$ 18,3 bilhões (valor previsto no texto vetado). Os limites anuais de créditos serão R$ 1,7 bilhão em 2028, R$ 2,9 bilhões em 2029, R$ 4,2 bilhões em 2030, R$ 4,5 bilhões em 2031 e R$ 5 bilhões em 2032.

 

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Loterias

Resultado da + Milionária de hoje, concurso 179, sexta-feira (06/09)

A + Milionária realiza dois sorteios semanais, às quartas e sábados, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

06/09/2024 20h40

Confira o resultado da +Milionária

Confira o resultado da +Milionária Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 179 da + Milionária na noite desta sexta-feira, 6 de setembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo  com um prêmio estimado em R$ 10 milhões.

Confira o resultado da + Milionária de hoje!

Os números da + Milionária 179 são:

  •  04 - 25 - 15 - 28 - 35 - 05 
  • Trevos sorteados: 6 - 2

O sorteio da + Milionária é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: + Milionária 180

Como a + Milionária tem dois sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 7 de setembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 179. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da + Milionária é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 6,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher de 6 a 12 números dentre as 50 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de 4 a 6 números.

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